Aplicação correta da insulina

Para algumas pessoas com diabetes, a aplicação diária de insulina pode assustar ou gerar diversas dúvidas. Portanto, é na farmácia que elas irão esclarecer tudo. Assim, farmacêutico e balconistas precisam saber como auxiliar os pacientes. 

1. Alerte o paciente que alguns tipos de insulina requerem que o frasco (de aspecto leitoso), seja rolado levemente entre as mãos por, no mínimo, 20 vezes, para garantir ação correta da insulina. Procedimento similar deve ser realizado com as canetas. 

2. Outro ponto importante, anterior à aplicação, é mostrar que a insulina precisa ser injetada no tecido subcutâneo, camada de gordura que fica logo abaixo da pele. Se a agulha atingir o músculo, por exemplo, o produto será absorvido mais rapidamente e trará dor ao paciente; e se a injeção for mais superficial, o hormônio ficará na pele, afetando o início de ação e a duração no organismo. 

3. Depois dessa preparação, o passo seguinte é a assepsia do local escolhido que pode ser feita com álcool 70% com um movimento único.

4. Dependendo do tamanho da agulha usada, orienta-se fazer uma prega subcutânea e inseri-la em um ângulo de 90 graus (no caso de agulhas de 4 mm e 5 mm, a prega subcutânea é dispensável). É importante ressaltar, ainda, que se a área do corpo tem menos gordura, a aplicação deve ser feita em um ângulo de 45 graus para evitar injeção intramuscular.

5. As regiões recomendadas para aplicação da insulina são: abdome, coxas, braços ou nádegas. É fundamental que haja um rodízio entre os locais.

6. Depois de empurrado o êmbolo (ou botão no caso de caneta) para injetar a insulina, deve-se esperar cinco segundos no caso de seringa e 10 segundos no caso de canetas antes de retirar a agulha da pele e, em seguida, soltar a prega subcutânea. As agulhas e seringas não devem ser reutilizadas.

7. Após a aplicação, deve-se realizar o descarte a agulha em um coletor para perfurocortantes ou recipiente com paredes rígidas.

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Proporções Pandêmicas

Edição 285 - 2016-08-01 Proporções Pandêmicas

Essa matéria faz parte da Edição 285 da Revista Guia da Farmácia.

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